Nunca a Sós
Nunca a Sós
(Joanna de Ângelis e Divaldo P. Franco)
Não te creias em abandono, por mais rude te pareça a solidão e por mais doridas as provas
que hoje te dilaceram...
Ninguém que espunja em regime de esquecimento.
Na tua soledade, onde as noites te parecem mais cruas e as provações mais exigentes, alguém participa da tua angústia acompanhando as penas que te convidam a reflexões profundas e diferentes.
Gostarias de privar, novamente, das primaveras abençoadas e ridentes em que os júbilos se te agasalhassem no coração, falando-te de sorrisos e de novas ilusões, já que supões encontrar nas quimeras o presente ditoso da vida.
Acompanhas com a alma em mágoa o sorriso que transita pelos lábios do mundo e sentes no imo o travo de inquietude e desesperação.
Desejarias, como eles, volver ao túmulo das horas vazias...
Percebes que te falam de alegrias que já não podes fruir.
Tens a impressão de que a liberdade que experimentam constitui o verdadeiro licor da vida.
No entanto, pára, medita, modifica o conceito.
Eles não são ditosos quanto gostariam.
Na Terra todos nos encontramos em regime de recuperação, em ministério reeducativo.
Nosso Planeta não é, por enquanto, o decantado Éden, tampouco o refúgio exclusivo da amargura.
Dor é prova.
Sofrimento é desafio.
Solidão é bênção.
Os que ora se encontram com aparência de felicidade volverão...
Os que transitam em dor se recuperam e retornarão...
Todos marchamos para a liberdade.
Não te detenhas na lamentação.
Não os invejes, a esses equivocados sorridentes, àqueles ansiosos que ignoram o amor em profundidade ou aos que vagueiam na busca do nada.
São crianças espirituais.
Ama, confia desde hoje e espera mais.
Quem O visse em extremo abandono, dilacerado, esquecido, os braços rasgados em duas traves toscas, o coração lancetado, o olhar baço pelas lágrimas de sangue, e a coroa de espinhos infectos na cabeça sublime, não diria que Ele era o Governador da Terra e que, por amor, trocara as estrelas rutilantes pelas sombras do mundo, a fim de tornar-se para os tristes e confiantes, os sofridos e amantes uma via-láctea de redenção, pelos rumos do Infinito.
Confia nEle, alma sofrida, e não sofras mais, não te desesperes, nem te creias a sós.
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(Joanna de Ângelis e Divaldo P. Franco)
Não te creias em abandono, por mais rude te pareça a solidão e por mais doridas as provas
que hoje te dilaceram...
Ninguém que espunja em regime de esquecimento.
Na tua soledade, onde as noites te parecem mais cruas e as provações mais exigentes, alguém participa da tua angústia acompanhando as penas que te convidam a reflexões profundas e diferentes.
Gostarias de privar, novamente, das primaveras abençoadas e ridentes em que os júbilos se te agasalhassem no coração, falando-te de sorrisos e de novas ilusões, já que supões encontrar nas quimeras o presente ditoso da vida.
Acompanhas com a alma em mágoa o sorriso que transita pelos lábios do mundo e sentes no imo o travo de inquietude e desesperação.
Desejarias, como eles, volver ao túmulo das horas vazias...
Percebes que te falam de alegrias que já não podes fruir.
Tens a impressão de que a liberdade que experimentam constitui o verdadeiro licor da vida.
No entanto, pára, medita, modifica o conceito.
Eles não são ditosos quanto gostariam.
Na Terra todos nos encontramos em regime de recuperação, em ministério reeducativo.
Nosso Planeta não é, por enquanto, o decantado Éden, tampouco o refúgio exclusivo da amargura.
Dor é prova.
Sofrimento é desafio.
Solidão é bênção.
Os que ora se encontram com aparência de felicidade volverão...
Os que transitam em dor se recuperam e retornarão...
Todos marchamos para a liberdade.
Não te detenhas na lamentação.
Não os invejes, a esses equivocados sorridentes, àqueles ansiosos que ignoram o amor em profundidade ou aos que vagueiam na busca do nada.
São crianças espirituais.
Ama, confia desde hoje e espera mais.
Quem O visse em extremo abandono, dilacerado, esquecido, os braços rasgados em duas traves toscas, o coração lancetado, o olhar baço pelas lágrimas de sangue, e a coroa de espinhos infectos na cabeça sublime, não diria que Ele era o Governador da Terra e que, por amor, trocara as estrelas rutilantes pelas sombras do mundo, a fim de tornar-se para os tristes e confiantes, os sofridos e amantes uma via-láctea de redenção, pelos rumos do Infinito.
Confia nEle, alma sofrida, e não sofras mais, não te desesperes, nem te creias a sós.
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