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CLARA, É A LUZ DOS OLHOS DO POETA

Nasce um soneto após dois anos sem
Escrever essas coisas sobre amor;
Com muita angústia procurava alguém
Que lhe trouxesse à tona este fervor



Para sonhar... E que pudesse além!
De repente ele vê, com esplendor,
Toda a magia e inspiração que vêm
Da claridade que o envolve em cor:

Os olhos do poeta clareados
Pela Clara poesia na obra-prima
Do Céu! Declama os versos inspirados

Já que esta luz, Clarinha, reanima
Paixões e sentimentos apagados
Daquele que nem mais fazia rima!


Bruno de Castro Lima



     



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